CÃORIOSIDADES NOSTRO PET CANICROSS: CÃES PELO MUNDO - EGITO ANTIGO

IMAGEM NOSTRO PET CANICROSS

 Egito: latidos do outro mundo


Em 1935, o egiptólogo George Reisner encontrou na Necrópole de Gizé a tumba de um cão chamado Abutiu, sepultado há mais de 3 mil anos. Além do nome, a lápide trazia várias honrarias ao mascote: “Sua Majestade ordenou que fosse sepultado com grande cerimônia, que recebesse um sarcófago do tesouro real, linho de alta qualidade e incenso”.

Anúbis – O Chacal.



Abutiu viveu por volta de 2280 a.C. e é um dos primeiros animais domésticos conhecidos. É provável que tenha sido um cão de caça de um faraó. Não foram encontrados vestígios de seu corpo, mas a inscrição sugere que Abutiu foi mumificado. Na lápide, ele é descrito como um tesem – uma das raças mais antigas. Cachorros desse tipo eram esbeltos e de orelhas espetadas. Os tesem desapareceram, mas seus descendentes existem até hoje: são os pharaoh hounds. Abutiu não foi o único cão egípcio a receber honrarias póstumas.

Os cachorros eram membros queridos nas famílias egípcias e havia o costume de mumificá-los após a morte. Como sinal de luto, os familiares raspavam os pelos das sobrancelhas. Acreditava-se que o espírito dos cães vivesse após a morte, levando no além uma existência idêntica àquela que tinham na Terra. Na tumba do faraó Ramsés 2º (1279-1213 a.C.), existem gravuras que o retratam andando no mundo dos mortos junto a seus cães.

Anúbis – O deus teria sido criado por cães.



Os cachorros também eram associados ao deus egípcio Anúbis. Com sua famosa cabeça de chacal, ele conduzia as almas ao Salão da Verdade, onde seriam julgadas por Osíris. Reza a lenda que, ao nascer, Anúbis foi entregue a uma família de cães, que o criaram em meio aos seus filhotes.

Coleiras ancestrais:
O mais típico aparato na relação entre humanos e cachorros já existia no Egito há 50 séculos. Prova disso é um afresco retratando um homem que puxa seu cachorro pela coleira – a pintura é de 3500 a.C. As mais antigas coleiras eram apenas anéis de couro ligados a uma corda. A partir de 2040 a.C., ficaram mais elaboradas, com enfeites de cobre e bronze. Uma delas, encontrada em uma tumba datada do século 14 a.C., é embelezada por desenhos de cavalos e flores de lótus. Além disso, muitas coleiras traziam o nome dos animais – como Corajoso, Confiável e Bom Pastor."



💡 Fonte: Humanos e cães: amizade até depois da morte Publicado primeiro em https://super.abril.com.br/feed

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